quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A missão é fortalecer a greve!

Panfleto da FNOB para a greve de 2012

Contra a intrasigência do governo Dilma e dos banqueiros,
A MISSÃO É FORTALECER A GREVE!
A greve dos bancários chega à sua 2a semana sem que o governo Dilma (patrão no BB, Caixa, BNB e Basa), nem os governos estaduais ou banqueiros privados, tenham avançado em absolutamente nada no atendimento das reivindicações dos bancários. Eles apostam, sob o manto da Fenaban, no cansaço e nas ameaças para tentar acabar com a mobilização que já paralisou mais de 8 mil agências em todo o Brasil!

Dilma enfrentou os servidores públicos federais, há anos sem reajustes, com o corte de salários, a ilegal substituição da mão-de-obra e uma ausência completa de negociação, até impor goela abaixo um acordo que impõe o arrocho salarial pelos próximos 4 anos. Nos Correios, este mesmo governo jogou o dissídio para o TST antes mesmo de haver uma greve nacional, tratando como um problema da Justiça uma negociação que se recusou a fazer.

Não vamos tolerar isto em nossa campanha! Há dinheiro de sobra nos bancos, cujos 6 principais resultados superam R$ 25 bilhões de lucros apenas nos primeiros 6 meses do ano. Fomos nós que geramos toda esta soma, e não podemos aceitar receber pressão, doenças e demissões em troca. O trabalho dos bancários deve ser revertido em salário digno, piso do Dieese, reposição das perdas acumuladas, isonomia, mais direitos e estabilidade no emprego!

Democracia total e condução da base são condições para uma greve vitoriosa!

É esta muralha que os bancários precisam enfrentar. Uma aliança entre este governo intransigente e autoritário, junto das empresas que mais lucram no país, os bancos, que seguem lucrando mais de R$ 1 bilhão ao mês, mesmo diante da estagnação econômica. Para os trabalhadores obterem conquistas reais, é preciso lutar sem hesitação, e devemos reforçar a greve em cada prédio e agência dos bancos.

Os piquetes devem ser o centro da ação grevista, e a base deve se colocar no comando da mobilização, através de assembleias com direito à voz para todos, mesas plurais e representativas de todos os setores, e comandos de greve de base, abertos no âmbito local a todos os delegados sindicais e ativistas, e constituído por membros eleitos entre os grevistas no que se refere ao comando nacional.

- Abaixo os comandos burocráticos da Contraf
e Contec. Por um comando nacional legítimo,
formado por representantes eleitos em cada uma das bases.
ACESSE NOSSO SITE - FRENTEDEOPOSICAOBANCARIA .ORG
 
IN 379 de Dilma permite demissão sem justa causa no BB

Repetindo o que de pior foi feito pelos governos Collor e FHC, Dilma, através da diretoria do Banco doBrasil, editou uma Instrução Normativa, de número 379, que autoriza a demissão imotivada dos funcionários do BB, numa reedição do antigo e famigerado "ato de gestão". O governo que ameaça com o TST, desconto dos dias parados e descomissionamento de quem ousa lutar, agora chantageia os bancários, que devem escolher: a aceitação passiva dos ataques ou a demissão!

O movimento sindical combativo, com a FNOB, sindicatos antigovernistas e oposições combativas, repudia esta prática antissindical e de assédio moral coletivo. Não podemos e não vamos permitir que se encerre a greve deste ano sem que seja removida a IN 379. Ela não ataca apenas os bancários do BB, mas é uma ameaça sobre toda a categoria e um precedente autoritário sobre todos os trabalhadores do país, num momento em que tanto se luta pela estabilidade no emprego.

A Contraf e a Contec tramam o desmonte da greve! É preciso uma nova direção e a FNOB é uma alternativa da base, independente e antigovernista!

Ano após ano, sempre que a Fenaban precisa aprovar os piores acordos que viemos acumulando, são a Contraf e a Contec que garantem o desmonte das greves em nome do governo e dos banqueiros.

Todos sabem que estes falsos representantes sindicais já entram em greve apenas por ela ser quase inevitável e como forma de melhor poder se legitimar para depois impor acordos desastrosos, tão logo possam alegar que "a greve está se desgastando".
Neste momento, em que a greve ainda está empleno crescimento, não podemos aceitar este discurso pronto de quem já começa querendo entregar a luta. E devemos ficar alertas para qualquer proposta rebaixada que nos seja feita nos próximos dias. Contraf e Contec já pediram míseros 10,25% e montaram a pauta mais rebaixada da última década exatamente por que têm um propósito: preparar o fim da greve o quanto antes. Somos contra este roteiro que todo ano se repete da mesma forma, com a burocracia
pedindo pouco para aceitar menos ainda!

Também somos contra este sindicalismo vendido e governista, em que os dirigentes sindicais apenas usam as entidades dos trabalhadores como trampolim para alcançar cargos nas direções dos bancos, seus fundos de previdência e planos de saúde. Onde diretores sindicais estão há 20 anos liberados, afastados da base e sem saber o que é trabalhar num banco; defendendo apenas os interesses de seus partidos e governos.

Por isso, convidamos todos os colegas que também não aceitam ser massa de manobra, nem concordam com a submissão do movimento sindical e grevista aos interesses dos patrões, para que atuem de forma unitária em todas as atividades da greve, mas que venham se organizar conosco em torno de uma alternativa da base em âmbito nacional.

A Frente Nacional de Oposição Bancária está aberta para você!
- Reajuste imediato de 23%! Plano para a reposição de
todas as perdas salariais acumuladas!
- Piso do Dieese, de R$ 2400.
- Isonomia já! Anuênio, licença-prêmio, acesso a planos
de previdência BD, etc. para todos!
- Garantia de estabilidade no emprego!
Não às demissões e assédio moral! Abaixo a IN 379!

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