sábado, 21 de janeiro de 2012

A FENAE, o assédio moral e o futuro da caixa


Panfleto FENAE 2008


A FENAE, O ASSÉDIO MORAL E O FUTURO DA CAIXA

Em sua edição de n° 55, março/abril de 2008, a revista FENAE Agora, publica em seu editorial “... a defesa dos direitos dos empregados e fortalecimento da Caixa como Banco Público estiveram permanentemente no centro das ações da Fenae nos últimos três anos...” e mais adiante “...e assim segue a história de lutas e conquistas do nosso movimento, com a Fenae sempre ao lado de seus principais personagens, os empregados...”
Já em agosto/setembro de 2007, na revista VITRINE, Boletim Informativo do Grupo Caixa Seguros em sua 23ª edição trouxe em editorial assinado por seu presidente Thierry Claudon e também na entrevista contida nas páginas internas da mesma edição, uma frase conclusiva. A frase é de autoria do Diretor Vice Presidente de Atendimento e Distribuição da CAIXA Carlos Augusto Borges (ex Diretor Presidente da FENAE e sindicalista), altamente sintomática: “O Grupo Caixa Seguros continuará sendo o grande parceiro institucional e comercial do banco.” Entendemos ser importantíssimo destacar que Carlos Borges além de inúmeros outros cargos, foi (é?) do Conselho de Acionistas da CAIXA SEGUROS e do Conselho de Administração da CAIXA CONSORCIOS. Assim, o que queremos evidenciar e denunciar, é a total contradição entre se arvorar defensor dos empregados e da CAIXA e defender e ser sócio de uma tripla parceria que além de ter um impacto mínimo nas receitas da CAIXA é a principal responsável pelo assédio moral que tantos males traz aos bancários da CAIXA e também aos “colaboradores” vinculados à FENAE CORRETORA que atuam nas agências e que são duplamente assediados. Além dos eventuais prejuízos financeiros advindos de tal esdrúxula e dúbia parceria para uma empresa que é pública, temos mais perversidades. A venda de produtos do GRUPO CAIXA SEGUROS é o fator determinante na ascensão profissional dos empregados da CAIXA. Ela é a responsável direta pela elevação dos empregados a gestores. Pessoas que passam a ter compromisso apenas com a manutenção de seus salários, alguns sendo verdadeiros empurradores de produtos, na maioria das vezes, recém-chegados à empresa, sem experiência e sem trajetória, galgados à administração de um banco que deveria ser público.
Assim entendemos necessária uma definição por parte da Diretoria da FENAE no sentido de rever a sua defesa da parceria CAIXA/CAIXA SEGUROS/FENAE CORRETORA. Tal parceria, secundariza os produtos CAIXA, gera benefícios mínimos, causa assédio moral e traz no seu bojo, um desvio de função da FEDERAÇÃO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE EMPREGADOS DA CAIXA, ainda que travestida de Corretora de Seguros.

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