bancarios de base
Na primeira noite, eles aproximam-se e colhem uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam o nosso cão. E não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada. Eduardo Alves da Costa, 1985
sábado, 5 de novembro de 2016
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015